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1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 36(3): 309-314, jul.-set. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977070

RESUMO

RESUMO Objetivo: Comparar os valores de frequência cardíaca máxima (FCmáx) medidos e estimados por diferentes equações durante o teste de exercício cardiopulmonar (TECP) em adolescentes obesos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Foram incluídos adolescentes, de idades entre 15 e 18 anos, com obesidade (escore-Z do índice de massa corpórea - IMC>2,0). Coletaram-se dados demográficos e antropométricos, seguidos da realização do TECP, pela qual foi registrada a FCmáx. O valor mais elevado de frequência cardíaca (FC) atingida no pico do exercício foi considerado como a FCmáx. A comparação entre os valores de FCmáx medidos e os estimados pelas equações foi realizada empregando-se quatro equações prévias. Utilizaram-se a estatística descritiva e o teste de ANOVA (pós-teste de Bonferroni). Resultados: Foram incluídos 59 adolescentes obesos, sendo 44% do sexo masculino. A média de idade foi de 16,8±1,2 anos e a do IMC (escore-Z), de 3,0±0,7. No pico do exercício, a média de FCmáx (batimentos por minuto - bpm) foi de 190,0±9,2, o coeficiente de troca respiratória de 1,2±0,1 e o consumo máximo de oxigênio - VO2máx (mL/kg/min) - de 26,9±4,5. Ao comparar-se os valores medidos de FCmáx com os estimados pelas diferentes fórmulas, demonstrou-se que as equações "220-idade", "208-0,7 x idade" e a "207-0,7 x idade" superestimam (p<0,001) os resultados medidos de FCmáx em adolescentes obesos. Apenas a equação "200-0,48 x idade" apresentou resultados similares (p=0,103) com os valores mensurados no TECP. Conclusões: Os achados do presente estudo demonstram que a equação "200-0,48 x idade" parece ser mais adequada para estimar a FCmáx em adolescentes obesos.


ABSTRACT Objective: To compare the values of measured maximum heart rate (HRmax) and maximum heart rate estimated by different equations during the cardiopulmonary exercise test (CPET) in obese adolescents. Methods: This is a cross-sectional study. Adolescents aged between 15 and 18 years old, with obesity (BMI Z-score>2.0) were included. Demographic and anthropometric data were collected, followed by CPET, recording HRmax. The highest heart rate reached at peak exercise was considered as HRmax. The comparison between measured and estimated HRmax values was performed using four previous equations. Descriptive statistics and the ANOVA test (Bonferroni post-test) were used. Results: Fifty-nine obese adolescents were included, 44% of them male. The mean age was 16.8±1.2 years old and the BMI (Z-score) was 3.0±0.7. At peak exercise, the mean HRmax (bpm) was 190.0±9.2, the respiratory coefficient was 1.2±0.1, and the VO2max (mL/kg/min) was 26.9±4.5. When comparing the measured values of HRmax with those estimated by the different formulas, the equations "220-age", "208-0.7 x age" and "207-0.7 x age" were shown to overestimate (p<0.001) the measured HRmax results in obese adolescents. Only the "200-0.48 x age" equation presented similar results (p=0.103) with the values measured in the CPET. Conclusions: The findings of the present study demonstrate that the equation "200-0.48 x age" seems to be more adequate to estimate HRmax in obese adolescents.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Teste de Esforço , Frequência Cardíaca , Estudos Transversais , Conceitos Matemáticos , Obesidade Infantil/fisiopatologia
2.
Rev. paul. pediatr ; 34(4): 510-517, Oct.-Dec. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-830741

RESUMO

Abstract Objective: To assess the effects of obesity on lung volume and capacity in children and adolescents. Data source: This is a systematic review, carried out in Pubmed, Lilacs, Scielo and PEDro databases, using the following Keywords: Plethysmography; Whole Body OR Lung Volume Measurements OR Total Lung Capacity OR Functional Residual Capacity OR Residual Volume AND Obesity. Observational studies or clinical trials that assessed the effects of obesity on lung volume and capacity in children and adolescents (0-18 years) without any other associated disease; in English; Portuguese and Spanish languages were selected. Methodological quality was assessed by the Agency for Healthcare Research and Quality. Data synthesis: Of the 1,030 articles, only four were included in the review. The studies amounted to 548 participants, predominantly males, with sample size ranging from 45 to 327 individuals. 100% of the studies evaluated nutritional status through BMI (z-score) and 50.0% reported the data on abdominal circumference. All demonstrated that obesity causes negative effects on lung volume and capacity, causing a reduction mainly in functional residual capacity in 75.0% of the studies; in the expiratory reserve volume in 50.0% and in the residual volume in 25.0%. The methodological quality ranged from moderate to high, with 75.0% of the studies classified as having high methodological quality. Conclusions: Obesity causes deleterious effects on lung volume and capacity in children and adolescents, mainly by reducing functional residual capacity, expiratory reserve volume and residual volume.


Resumo Objetivo: Avaliar os efeitos da obesidade sobre os volumes e as capacidades pulmonares em crianças e adolescentes. Fontes de dados: Trata-se de uma revisão sistemática, através das bases de dados Pubmed, Lilacs, SciELO e PEDro, por meio das seguintes palavras-chave: Plethysmography, Whole Body OR Lung Volume Measurements OR Total Lung Capacity OR Functional Residual Capacity OR Residual Volume AND Obesity. Foram selecionados estudos observacionais ou ensaios clínicos que avaliaram os efeitos da obesidade sobre os volumes e as capacidades pulmonares em crianças e adolescentes (0 a 18 anos), sem qualquer outra doença associada, nos idiomas inglês, português e espanhol. A qualidade metodológica foi avaliada através da Agency for Healthcare Research and Quality. Síntese dos dados: Dos 1.030 artigos, apenas quatro foram incluídos nesta revisão. Os estudos totalizaram 548 participantes, com predomínio do sexo masculino e tamanho amostral entre 45 e 327 indivíduos; 100% dos estudos avaliaram o estado nutricional através do IMC (escore-z) e 50% informaram os dados da circunferência abdominal. Todos demonstraram que a obesidade causa efeitos negativos sobre os volumes e as capacidades pulmonares, causa redução, principalmente, da capacidade residual funcional em 75% dos estudos, do volume de reserva expiratório em 50% e do volume residual em 25%. A qualidade metodológica variou entre moderada e alta, com 75% dos estudos classificados com alta qualidade metodológica. Conclusões: A obesidade causa efeitos deletérios sobre os volumes e as capacidades pulmonares em crianças e adolescentes, com redução principalmente da capacidade residual funcional, volume de reserva expiratório e volume residual.


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Obesidade Infantil/fisiopatologia , Pulmão/fisiopatologia , Medidas de Volume Pulmonar
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